Caro Visitante! Este blog é uma forma de expressar a minha paixão pela Arte, pela Natureza e também pela minha querida cidade natal que é Ribeirão Bonito. Espero que encontre aqui um espaço do seu agrado e, sobretudo que se sinta à vontade para apreciar, contemplar, refletir, observar, analisar, comentar, interagir, sugerir, enfim, participar. Seja bem-vindo!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Os Macacos da Sabedoria!

Imagem da Net!





Sábio é quem tem coragem de se recusar a ver, ouvir ou dizer o mal. Seria o silêncio dos animais um modelo a ser imitado na época de muitos falatórios e imagens? 


Fonte: Pense e Exista!
http://danielcapello.wordpress.com/2010/10/15/os-macacos-da-sabedoria/

Leonardo procura seus modelos!





Leonardo procura seus modelos!

Ao conceber seu famoso afresco “A última Ceia”, Leonardo da Vinci deparou-se com uma grande dificuldade: precisava pintar o Bem – na imagem de Jesus – e o Mal – na figura de Judas. Resolveu sair procurando por Milão os modelos que representassem os dois.
Certo dia, enquanto assistia um coral, viu em um dos rapazes a imagem ideal de Cristo. Convidou-o para o seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços. Antes de o rapaz sair, mostrou-lhe a idéia do afresco, e elogiou-o por representar tão bem a face de Jesus.
Passaram-se três anos. A “Santa Ceia”, que enfeitava uma das igrejas mais conhecidas da cidade, estava quase pronta – mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas.
O cardeal, responsável pela igreja, começou a pressionar Da Vinci, exigindo que terminasse logo o seu trabalho.
Depois de muitos dias procurando, o pintor encontrou um jovem prematuramente envelhecido, esfarrapado, bêbado, atirado na sarjeta. Com dificuldade, pediu a seus assistentes que o levassem até a igreja, pois já não tinha mais tempo de fazer esboços.
O mendigo foi carregado até lá, sem entender direito o que estava acontecendo: os assistentes o mantinham de pé, enquanto Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas naquela face.
Quando terminou o trabalho, o mendigo – já um pouco curado de sua ressaca – abriu os olhos e notou o afresco na sua frente. E disse, numa mistura de espanto e tristeza:
- Eu já vi este quadro antes!
- Quando? – perguntou um surpreso Da Vinci.
- Há três anos, antes de eu perder tudo que tinha. Numa época em que eu cantava num coro, e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.



Paulo Coelho


http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/01/16/leonardo-procura-seus-modelos-2/



Google Feira de Ciências!

Isto que é uma Feira de Ciências!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Obra Perfeita de Deus!

"A terra ensina-nos mais acerca de 
nós próprios do que todos os livros. 
Porque ela nos resiste!"
Antoine de Saint-Exupéry



O Cântico da Terra

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.


Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranquilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.

                                                       Cora Coralina






***

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Arte de Escher!


O artista gráfico holandês Mauritus Cornelis Escher (1889-1970) criou várias figuras geralmente em xilogravura que apresentam padrões geométricos que repetem e, ao mesmo tempo, subvertem as divisões regulares do plano. A impressão é de uma ilusão de ótica; mas a ideia e a imagem vão além da experiência ótica.

Elas nos mostram o possível dentro do impossível, a metamorfose de realidades diversas, o bem e o mal compondo um plano sagrado, estético, e sugerem formas e outras dimensões, a partir das já existentes, como se o real pudesse superar-se a si e em si mesmo. A obra de Escher traz o espírito contemporâneo, embora ele mesmo fosse um moderno apaixonado pela influência árabe antiga no sul da Itália, de que "'o que é ou vem sendo pode ser diferente."










Visite o site oficial:
http://www.mcescher.com



Um pouco do trabalho de Escher pode ser visto 
neste vídeo da BBC:




Para Refletir!




Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:


Por que as pessoas gritam quando
 estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? Questionou novamente o pensador.

Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. 



E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão
que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: 

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta" 

Gandhi