Caro Visitante! Este blog é uma forma de expressar a minha paixão pela Arte, pela Natureza e também pela minha querida cidade natal que é Ribeirão Bonito. Espero que encontre aqui um espaço do seu agrado e, sobretudo que se sinta à vontade para apreciar, contemplar, refletir, observar, analisar, comentar, interagir, sugerir, enfim, participar. Seja bem-vindo!

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

7º ano de Casados: Bodas de Lã ou Latão!




"Para essa boda de casamento escolheu-se a lã e o latão, primeiramente porque a lã é muito maleável, adaptável e confortável, podendo-se fazer muito com ela, e o latão apesar de ser um metal, também tem essa adaptabilidade, mas é colocado nessa boda por ser resistente a manchas e capaz de durar, então esse dois elementos trazem qualidades essenciais para um casamento.

Essa boda é comemorada ao completar os 7 anos de casamento, mostrando que a união está mais resistente e confortável, deixando cada vez mais claro a durabilidade dela, por isso da lã ou do latão, pois são resistentes e capazes de durar e passar por todas as crises que vierem!"







“Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente me olhou depressa demais!” 
Padre Fábio de Melo



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O Mundo do Cinema: La La Land - A Lovely Night!




Veja o vídeo!



















Vá visitar os ipês!


Os ipês estão floridos!
Rubem Alves


Thoureau, que amava muito a natureza, escreveu que se um homem resolver viver nas matas para gozar o mistério da vida selvagem será considerado pessoa estranha ou talvez louca. Se, ao contrário, se puser a cortar as árvores para transformá-las em dinheiro (muito embora vá deixando a desolação por onde passe), será tido como homem trabalhador e responsável. Lembro-me disso todas as manhãs, pois na minha caminhada para o trabalho passo por um ipê rosa florido.

A beleza é tão grande que fico ali parado, olhando sua copa contra o céu azul. E imagino que os outros, encerrados em suas pequenas bolhas metálicas rodantes, em busca de um destino, devem imaginar que não funciono bem.

Gosto dos ipês de forma especial. Questão de afinidade. Alegram-se em fazer as coisas ao contrário. As outras árvores fazem o que é normal — abrem-se para o amor na primavera, quando o clima é ameno e o Verão está pra chegar, com seu calor e chuvas. O ipê faz amor justo quando o inverno chega, e a sua copa florida é uma despudorada e triunfante exaltação do cio.

Conheci os ipês na minha infância, em Minas, os pastos queimados pela geada, a poeira subindo das estradas secas e, no meio dos campos, os ipês solitários, colorindo o Inverno de alegria. O tempo era diferente, moroso como as vacas que voltam em fim de tarde. As coisas andavam ao ritmo da própria vida, nos seus giros naturais. Mas agora, de repente, esta árvore de outros espaços irrompe no meio do asfalto, interrompe o tempo urbano de semáforos, buzinas e ultrapassagens, e eu tenho de parar ante esta aparição do outro mundo. Como aconteceu com Moisés, que pastoreava os rebanhos do sogro, e viu um arbusto pegando fogo, sem se consumir.

Ao se aproximar para ver melhor, ouviu uma voz que dizia: “Tira as sandálias dos teus pés, pois a terra em que pisas é santa”. Acho que não foi sarça ardente. Deve ter sido um ipê florido. De fato, algo arde, sem queimar, não na árvore, mas na alma. E concluo que o escritor sagrado estava certo. Também eu acho sacrilégio chegar perto e pisar as milhares de flores caídas, tão lindas, agonizantes, tendo já cumprido sua vocação de amor.

Mas sei que o espaço urbano pensa diferente. O que é milagre para alguns é canseira para a vassoura de outros. Melhor o cimento limpo que a copa colorida. Lembro-me de um pé de ipê, indefeso, com sua casca cortada a toda volta. Meses depois, estava morto, seco. Mas não importa. O ritual de amor no Inverno espalhará sementes pela terra e a vida triunfará sobre a morte, o verde arrebentará o asfalto.

A despeito de toda a nossa loucura, os ipês continuam fiéis à sua vocação de beleza, e nos esperarão tranquilos. Ainda haverá de vir um tempo em que os homens e a natureza conviverão em harmonia.

Agora são os ipês rosa. Depois virão os amarelos. Por fim, os brancos.

Cada um dizendo uma coisa diferente. Três partes de uma brincadeira musical, que certamente teria sido composta por Vivaldi ou Mozart, se tivessem vivido aqui.

Primeiro movimento, 'Ipê Rosa', andante tranquilo, como o coral de Bach que descreve as ovelhas pastando. Ouve-se o som rural do órgão.

Segundo movimento, 'Ipê Amarelo', rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com as do ipê, fazem soar a exuberância da vida.

Terceiro movimento, 'Ipê Branco', moderato, em que os violoncelos falam de paz e esperança.

Penso que os ipês são uma metáfora do que poderíamos ser. Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no Inverno...

Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês. E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo. Eles nem o ouvirão e não responderão. Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto. Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés, e sentirá que ali resplandece a glória divina.



















Imagem do Dia: Avenida Primavera!

Vá visitar os ipês!









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domingo, 20 de agosto de 2017

Cora Coralina recebe homenagem do Google!

Google homenageia com Doodle o
128º aniversário de Cora Coralina!



Doodle feito pelo Google para homenagear Cora Coralina
(Foto: Divulgação/Google)


"A escritora brasileira Cora Coralina é a homenageada de hoje no Google por meio de um Doodle, figura que leva internautas a saber mais sobre a vida da poeta. Ela completaria 128 anos neste domingo (20), caso estivesse viva. Falecida em 1985, Cora foi uma das mais importantes escritoras brasileiras. No Doodle de homenagem, a palavra "Google" faz referência a semeadura!

A escolha da vez foi Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que hoje, 20 de agosto de 2017 estaria completando 128 anos. Cora nasceu no interior de Goiás, em 1889 e apesar de ser considerada uma das maiores escritoras do país, seu primeiro livro só foi publicado quando ela tinha 76 anos da idade.

A poetisa tinha uma vida rural simples, doceira de profissão, costumava escrever poesias sobre amor e gentileza de uma forma sutil, um reflexo da vida que tinha. O fato do início da "carreira" de Cora ter começado tão tarde, deve-se ao fato de que a poetisa relata ter passado: uma transformação chamada "Perda do medo", aos 50 anos de idade, onde deixou o nome de batismo e passou a ser chamada de Cora Coralina.

O Doodle de homenagem mostra uma senhora já com uma certa idade escrevendo um livro -fazendo referencia a idade que Cora lançou sua primeira obra- em um ambiente simples e rural, como era a vida que Cora Carolina levava em Goiás. A semeadura, o florescer e a colheita na palavra "Google" faz referência a um poema dela que diz "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher".

Anna, que escolheu o nome Cora Coralina para publicar seus livros, morreu aos 95 anos em Goiânia e teve nove livros publicados:

“Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais” – Poesia de 1965
“Meu Livro de Cordel” – Poesia de 1976
“Vintém de Cobre - Meias confissões de Aninha” Poesia de 1983
“Estórias da Casa Velha da Ponte” – Contos de 1985
“Meninos Verdes” – Infantil de 1986 (póstumo)
“Tesouro da Casa Velha” – Poesia de 1996 (póstumo)
“A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu” – Infantil de 1999 (póstumo)
“Vila Boa de Goiás” – Poesia de 2001 (póstumo)
“O Prato Azul-Pombinho” – Infantil de 2002 (póstumo)!"





sábado, 19 de agosto de 2017

Festa de Agosto: Tempo de Churros!

O que não pode faltar
na Festa de Agosto?

Os famosos churros recheados!





Churros Recheados:
Tradição na Festa de Agosto
de Ribeirão Bonito!




 



 









Dona Edna continua preservando
a receita recebida do seu saudoso pai.

Os ingredientes principais dos churros
que encantam a todos:
dedicação e muito amor!

Huuuuuuummmmmmmmmm!