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domingo, 8 de maio de 2011

O Mundo da Pintura!

Passado,
presente,
futuro!

por Paul Klee e Walter Benjamin





Há um quadro de Klee que se chama Angelus Novus.
Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente.
Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas.
O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado.
Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés.
Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las.
Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos de progresso.

Tradução de Sergio Paulo Rouanet (in Obras Escolhidas, Brasiliense, 1994)

Da Revista Piauí:
http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-55/despedida/passado-presente-futuro



Paul Klee’s 
Angelus Novus
Paul Klee, Angelus Novus


A Klee painting named Angelus Novus shows an angel
looking as though he is about to move away
from something he is fixedly contemplating.
His eyes are staring, his mouth hangs open, his wings are spread.
This is how the angel of history must look.
His face is turned toward the past.
Where we perceive a chain of events, he sees one catastrophe,
which keeps piling wreckage upon wreckage
hurling it before his feet.
The angel would like to stay, awaken the dead,
and make whole what has been smashed.
But a storm is blowing from Paradise;
it has got caught in his wings with such violence
the angel can no longer close them.
This storm irresistibly propels him
into the future to which his back is turned,
while the pile of debris before him grows skyward.
This storm is what we call progress.

— Walter Benjamin, “Theses on the Philosophy of History”
 in Illuminations (1940).

Feliz Dia das Mães!


Mãe!





Aconteceu na sexta-feira que antecede o Dia das Mães. Durante uma aula com os alunos da oitava série, um deles, transmitindo o seu carinho, numa pergunta diz:


- Professor Beto! O que você vai dar de presente para a sua mãe?


Surpreso com a curiosidade do aluno, respondo:


- Neste ano, o meu presente será apenas um vaso de flor! Mas, com muito amor!


Só que no dia anterior, passei na casa da minha mãe e encontrei-a um pouco triste. Motivo: há apenas um mês para completar o primeiro aniversário do falecimento do meu pai, ela relatou que a saudade do seu amado companheiro é muito grande, pois foram cinquenta e seis anos juntos e, neste ano, a data das bodas seria no Dia das Mães!
Sabendo de tudo isto, volto ao assunto para com o aluno todo atencioso e digo:


- Se eu pudesse, o meu presente para ela seria outro!

E você, qual o presente escolheu para a sua querida mãe? Foi apenas um cartão? Um telefonema? Um abraço?


Caso não tenha a sua mãe viva, quais são os seus sentimentos em relação ao Dia das Mães? Tristeza? Alegria pelos bons momentos que ficaram?

Não importa!
Afinal, Dia das Mães é todo dia!

E todo dia, se puder ter o carinho da sua mãe, quem ganha o presente é você!


Um Feliz Dia das Mães a todos!

Beto Piccolo



***


Feliz Dia das Mães!

 

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