Caro Visitante! Este blog é uma forma de expressar a minha paixão pela Arte, pela Natureza e também pela minha querida cidade natal que é Ribeirão Bonito. Espero que encontre aqui um espaço do seu agrado e, sobretudo que se sinta à vontade para apreciar, contemplar, refletir, observar, analisar, comentar, interagir, sugerir, enfim, participar. Seja bem-vindo!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

5.7!

19 de setembro:
5.7!






















Posso dizer que até aqui 
me ajudou o Senhor.
Obrigado por tudo, 
SENHOR!



domingo, 17 de setembro de 2017

Nelita: 45 anos de saudades!


A saudade é a memória do coração!



E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
Apocalipse 21.4



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O Grito do Ipiranga foi assim...

Foi assim...
No lombo de uma mula branca!



Imagem da Internet


























E assim...
D. Pedro I declarou o Brasil livre de Portugal: "Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será Independência ou Morte!"



Foi assim...
Que D. Pedro I foi retratado naquele famoso quadro do paraibano Pedro Américo!



Detalhe: "Independência ou Morte",
1888, óleo sobre tela, 415 cm x 760 cm,
Pedro Américo, Museu Paulista da USP, São Paulo.

E assim...
O artista Pedro Américo terminou de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália (66 anos após a independência ser proclamada)!




"Independência ou Morte",
1888, óleo sobre tela,
415 cm x 760 cm,
Pedro Américo,
Museu Paulista da USP, São Paulo.


O nome original dessa tela é “Independência ou Morte” e ficou conhecida como “O Grito do Ipiranga”!

"Independência ou Morte",
1888, óleo sobre tela,
415 cm x 760 cm,
Pedro Américo,
Museu Paulista da USP, São Paulo.


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

7º ano de Casados: Bodas de Lã ou Latão!




"Para essa boda de casamento escolheu-se a lã e o latão, primeiramente porque a lã é muito maleável, adaptável e confortável, podendo-se fazer muito com ela, e o latão apesar de ser um metal, também tem essa adaptabilidade, mas é colocado nessa boda por ser resistente a manchas e capaz de durar, então esse dois elementos trazem qualidades essenciais para um casamento.

Essa boda é comemorada ao completar os 7 anos de casamento, mostrando que a união está mais resistente e confortável, deixando cada vez mais claro a durabilidade dela, por isso da lã ou do latão, pois são resistentes e capazes de durar e passar por todas as crises que vierem!"







“Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente me olhou depressa demais!” 
Padre Fábio de Melo



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O Mundo do Cinema: La La Land - A Lovely Night!




Veja o vídeo!



















Vá visitar os ipês!


Os ipês estão floridos!
Rubem Alves


Thoureau, que amava muito a natureza, escreveu que se um homem resolver viver nas matas para gozar o mistério da vida selvagem será considerado pessoa estranha ou talvez louca. Se, ao contrário, se puser a cortar as árvores para transformá-las em dinheiro (muito embora vá deixando a desolação por onde passe), será tido como homem trabalhador e responsável. Lembro-me disso todas as manhãs, pois na minha caminhada para o trabalho passo por um ipê rosa florido.

A beleza é tão grande que fico ali parado, olhando sua copa contra o céu azul. E imagino que os outros, encerrados em suas pequenas bolhas metálicas rodantes, em busca de um destino, devem imaginar que não funciono bem.

Gosto dos ipês de forma especial. Questão de afinidade. Alegram-se em fazer as coisas ao contrário. As outras árvores fazem o que é normal — abrem-se para o amor na primavera, quando o clima é ameno e o Verão está pra chegar, com seu calor e chuvas. O ipê faz amor justo quando o inverno chega, e a sua copa florida é uma despudorada e triunfante exaltação do cio.

Conheci os ipês na minha infância, em Minas, os pastos queimados pela geada, a poeira subindo das estradas secas e, no meio dos campos, os ipês solitários, colorindo o Inverno de alegria. O tempo era diferente, moroso como as vacas que voltam em fim de tarde. As coisas andavam ao ritmo da própria vida, nos seus giros naturais. Mas agora, de repente, esta árvore de outros espaços irrompe no meio do asfalto, interrompe o tempo urbano de semáforos, buzinas e ultrapassagens, e eu tenho de parar ante esta aparição do outro mundo. Como aconteceu com Moisés, que pastoreava os rebanhos do sogro, e viu um arbusto pegando fogo, sem se consumir.

Ao se aproximar para ver melhor, ouviu uma voz que dizia: “Tira as sandálias dos teus pés, pois a terra em que pisas é santa”. Acho que não foi sarça ardente. Deve ter sido um ipê florido. De fato, algo arde, sem queimar, não na árvore, mas na alma. E concluo que o escritor sagrado estava certo. Também eu acho sacrilégio chegar perto e pisar as milhares de flores caídas, tão lindas, agonizantes, tendo já cumprido sua vocação de amor.

Mas sei que o espaço urbano pensa diferente. O que é milagre para alguns é canseira para a vassoura de outros. Melhor o cimento limpo que a copa colorida. Lembro-me de um pé de ipê, indefeso, com sua casca cortada a toda volta. Meses depois, estava morto, seco. Mas não importa. O ritual de amor no Inverno espalhará sementes pela terra e a vida triunfará sobre a morte, o verde arrebentará o asfalto.

A despeito de toda a nossa loucura, os ipês continuam fiéis à sua vocação de beleza, e nos esperarão tranquilos. Ainda haverá de vir um tempo em que os homens e a natureza conviverão em harmonia.

Agora são os ipês rosa. Depois virão os amarelos. Por fim, os brancos.

Cada um dizendo uma coisa diferente. Três partes de uma brincadeira musical, que certamente teria sido composta por Vivaldi ou Mozart, se tivessem vivido aqui.

Primeiro movimento, 'Ipê Rosa', andante tranquilo, como o coral de Bach que descreve as ovelhas pastando. Ouve-se o som rural do órgão.

Segundo movimento, 'Ipê Amarelo', rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com as do ipê, fazem soar a exuberância da vida.

Terceiro movimento, 'Ipê Branco', moderato, em que os violoncelos falam de paz e esperança.

Penso que os ipês são uma metáfora do que poderíamos ser. Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no Inverno...

Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês. E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo. Eles nem o ouvirão e não responderão. Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto. Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés, e sentirá que ali resplandece a glória divina.