Caro Visitante! Este blog é uma forma de expressar a minha paixão pela Arte, pela Natureza e também pela minha querida cidade natal que é Ribeirão Bonito. Espero que encontre aqui um espaço do seu agrado e, sobretudo que se sinta à vontade para apreciar, contemplar, refletir, observar, analisar, comentar, interagir, sugerir, enfim, participar. Seja bem-vindo!
Ribeirão é Bonito!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
sábado, 11 de julho de 2015
Beleza da Natureza: Chapéu-chinês!
Chapéu-chinês – Holmskioldia sanguinea!
"O chapéu-chinês é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa de florescimento muito ornamental e peculiar. Apresenta ramos longos, um tanto pendentes e folhas ovaladas, com bordos serrilhados e pontas afiladas. As flores são um espetáculo à parte, possuem formato de trompete com o cálice em formato de chapéu, o que deu origem ao nome popular. As flores são originalmente vermelhas ou alaranjadas, mas ocorre uma variedade completamente amarela!"
quinta-feira, 9 de julho de 2015
A história do feriado de 9 de julho!
A história do feriado de 9 de julho!
Data que é motivo de orgulho para os paulistas marca o início do levante armado do estado contra o governo de Getúlio Vargas em 1932
No dia 09 de julho, São Paulo comemora a Revolução Constitucionalista de 1932. A data, transformada em feriado civil em 1997, marcou o início de um dos principais episódios da história do estado. Sua importância está evidente em toda a cidade: duas avenidas carregam nomes que remetem à revolta (9 de julho e 23 de maio) e monumentos como o Obelisco do Ibirapuera prestam homenagens ao mártires da chamada “Guerra Paulista.”
A Revolução foi um levante armado da população de São Paulo que, entre os meses de julho e outubro de 1932, combateu as tropas do governo federal. A reivindicação central do movimento era a destituição do governo provisório de Getúlio Vargas, que dois anos antes assumira o poder no país, fechando o Congresso Nacional e abolindo a Constituição. O levante é chamado de “constitucionalista” porque São Paulo pedia a promulgação de uma nova constituição federal.
A empreitada militar paulista foi mal sucedida: as tropas do estado perderam a guerra, sufocadas pela superioridade numérica e técnica do exército brasileiro. Mas sua luta não foi completamente em vão: dois anos depois, em 1934, o governo central promulgava uma nova constituição, mostrando que a revolta conseguira, ainda que tardiamente, atingir seu principal objetivo declarado.
Mas o impacto da Revolução de 32 não se restringiu apenas ao campo da política: o levante foi também um dos principais marcos da formação da identidade paulista. Apoiada na ideia de que o estado é o “carro chefe” da nação, as elites locais aproveitaram o sentimento de união gerado pela revolta para reforçar seu discurso sobre o suposto “espírito” do povo de São Paulo. Dessa forma, elementos que vinham sendo construídos havia anos – como as ideias de pioneirismo e nobreza paulista – foram reforçados pelo poder ideológico da Revolução.
Desde seus primórdios, essa “paulistanidade” esteve impregnada pelo discurso racista. O levante de 32 serviu para reforçar essas ideias, elevando certas populações à categoria de “povo paulista” – como os imigrantes italianos, até então discriminados – e rebaixando outros grupos, como os afrodescendentes e os migrantes do Norte e Nordeste do país. Os historiadores Marco Cabral dos Santos e André Mota, no livro São Paulo 1932 – memória, mito e identidade recentemente lançado pela Alameda Editorial, deram especial ênfase ao papel da medicina na construção desse discurso: além de políticos e intelectuais do período, foram médicos e biólogos que tentaram justificar pela ciência a inferioridade racial de negros e nordestinos.
Atualmente, a Revolução Constitucionalista de 1932 continua sendo um tema controverso da historiografia nacional. Há um enorme número de livros e artigos que discutem o assunto, e a memória da “Guerra Paulista” continua em disputa pelos mais diversos grupos.
Data que é motivo de orgulho para os paulistas marca o início do levante armado do estado contra o governo de Getúlio Vargas em 1932
Propaganda política do período. O "MMDC" se remete aos jovens Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mortos em 23 de maio de 1932 |
A Revolução foi um levante armado da população de São Paulo que, entre os meses de julho e outubro de 1932, combateu as tropas do governo federal. A reivindicação central do movimento era a destituição do governo provisório de Getúlio Vargas, que dois anos antes assumira o poder no país, fechando o Congresso Nacional e abolindo a Constituição. O levante é chamado de “constitucionalista” porque São Paulo pedia a promulgação de uma nova constituição federal.
A empreitada militar paulista foi mal sucedida: as tropas do estado perderam a guerra, sufocadas pela superioridade numérica e técnica do exército brasileiro. Mas sua luta não foi completamente em vão: dois anos depois, em 1934, o governo central promulgava uma nova constituição, mostrando que a revolta conseguira, ainda que tardiamente, atingir seu principal objetivo declarado.
Mas o impacto da Revolução de 32 não se restringiu apenas ao campo da política: o levante foi também um dos principais marcos da formação da identidade paulista. Apoiada na ideia de que o estado é o “carro chefe” da nação, as elites locais aproveitaram o sentimento de união gerado pela revolta para reforçar seu discurso sobre o suposto “espírito” do povo de São Paulo. Dessa forma, elementos que vinham sendo construídos havia anos – como as ideias de pioneirismo e nobreza paulista – foram reforçados pelo poder ideológico da Revolução.
Desde seus primórdios, essa “paulistanidade” esteve impregnada pelo discurso racista. O levante de 32 serviu para reforçar essas ideias, elevando certas populações à categoria de “povo paulista” – como os imigrantes italianos, até então discriminados – e rebaixando outros grupos, como os afrodescendentes e os migrantes do Norte e Nordeste do país. Os historiadores Marco Cabral dos Santos e André Mota, no livro São Paulo 1932 – memória, mito e identidade recentemente lançado pela Alameda Editorial, deram especial ênfase ao papel da medicina na construção desse discurso: além de políticos e intelectuais do período, foram médicos e biólogos que tentaram justificar pela ciência a inferioridade racial de negros e nordestinos.
Atualmente, a Revolução Constitucionalista de 1932 continua sendo um tema controverso da historiografia nacional. Há um enorme número de livros e artigos que discutem o assunto, e a memória da “Guerra Paulista” continua em disputa pelos mais diversos grupos.
Documento Histórico: Ribeirão Bonito/SP!
Jardim Público!
Atualmente: Praça Nove de Julho!
Fonte:
LUGAR DO TREM
http://www.lugardotrem.com.br/2013_09_01_archive.html
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