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sábado, 4 de junho de 2011

Arte + Educação!

Choque Cultural traz grafite para galeria de arte!

A galeria paulista expõe street art com estilo e investe em projetos educacionais.

Acervo da Choque Cultural
Acervo da Choque Cultural: atendimento a colecionadores



São Paulo – No número 997 da Rua João Moura, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, a arte de rua encontrou um lugar cativo. Não se trata de um beco ou prédio abandonado, mas sim de uma galeria de arte. Criada em 2003, a Choque Cultural comercializa quadros de artistas que vieram do mundo do grafite e das intervenções urbanas, como Tite Freak e Zezão, atraindo de curiosos a colecionadores.

Na história da Choque, a arte nasceu da arte. O projeto do espaço, desenvolvido pelos arquitetos Baixo Ribeiro e Mariana Martins e pelo artista e historiador Eduardo Saretta, só saiu do papel depois da venda de um quadro do pintor cearense Antonio Bandeira, herdado por Mariana do pai, o também pintor Aldemir Martins (1922-2006).
“Com muita dor no coração nós vendemos esse quadro e conseguimos comprar a casa”, explica Baixo. O curador conta que a galeria nasceu fruto da experiência que ele tinha com um público jovem – adquirida no mercado de moda – e dos conhecimentos de Mariana na área artística.
A vontade de "chacoalhar" o mercado da arte veio da percepção de que faltavam opções para os jovens que, antenados, já costumavam prestigiar os artistas urbanos nos tênis, camisetas e skates. “Vimos uma oportunidade muito grande e interessante de ampliar o mercado de arte. No começo dos anos 2000 vimos uma demanda fortíssima e intensa do jovem pela arte”, explica. “Os jovens compravam arte impressa na camiseta, no boné, no tênis, conscientemente”, complementa.
A demanda deste público abriu espaço para um novo grupo de artistas. “O que eles gostam é o que está sendo feito pelos artistas que estão pintando na rua, que estão fazendo tatuagem, ilustrando revistas juvenis. Existia todo um segmento se formando ao redor de marcas que usavam esses trabalhos”, diz.
A Choque Cultural aparece, neste ponto, para encurtar o caminho entre os artistas e colecionadores, tirando as marcas e a publicidade do circuito. “Nossa intenção era colocar isso em um ambiente mais natural e investir na educação e na cultura deste ambiente. A Choque surgiu como um projeto educativo, de formar novos colecionadores e novos artistas”, explica.

Divulgação
Galeria Choque Cultural
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A fachada da galeria ganha as tintas dos artistas; na foto, obra de Ramon Martins



Fonte:                                                                                                              http://exame.abril.com.br/pme/cases-de-sucesso/noticias/choque-cultural-traz-graffiti-para-galeria-de-arte



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