Celso Luís Gallo:
"Não era só uma apresentação de um trabalho para uma banca e uma plateia (que me inibe um pouco, pois até falar numa rádio sintonizada na região toda, trancado no estúdio, é mais fácil). Era o final de um ciclo de quatro anos de estudo e de momentos únicos.
Os dias antes da apresentação do TCC, semana passada, causaram-me sensações inéditas e muito estranhas. Crises de ansiedade, de choro, falta de apetite, problemas de estômago. Para completar a estranheza, eu dormia tranquilo (pelo menos isso, né).
Escrevia minhas reportagens no jornal, assistia à TV, saía me distrair com os amigos, ouvia músicas. Mas o pensamento era um só: como seria aquela noite, como o trabalho seria avaliado, como o livro seria recebido pelas pessoas. Deu tudo certo. Alívio.
Parece que o R$ 1,50 que eu pedia a minha mãe para comprar o saudoso “Jornal da Tarde” às segundas-feiras e ler o Caderno de Esportes especial com 40 páginas coloridas, formato tabloide, não era à toa. Isso com uns 12, 13 anos de idade.
Também parece não ser à toa, alguns anos antes, eu começar a ouvir rádio esportivo (o tema do TCC) e jornalístico, além de ganhar um Motorádio que era do meu avô. Pegava FM, AM e ondas curtas (aquele em que o som vai e volta, inclusive na hora do gol, matando o torcedor de nervoso). Está comigo até hoje.
E ler jornal atrasado? No meu primeiro ano de faculdade, todo dia, dois grandes amigos me emprestavam a “Folha” do dia anterior, já que eu não conseguia ter uma assinatura. Parece loucura. Mas, nesse caso, é loucura mesmo (hahaha).
São coisas que, com a conclusão do curso e a oficialização da profissão de jornalista, fazem muito sentido. Luta que começou na escola, nas primeiras experiências na área, em Ribeirão Bonito, e passou pelo cursinho da Unesp, que me ajudou a ganhar uma bolsa integral na faculdade com o Enem. Seria bem mais difícil se eu tivesse de pagar.
Agora, resta agradecer a todos que colaboraram para isso. Família, amigos, colegas de curso, professores, coordenação. Resta também aproveitar os últimos dias de apresentações e a companhia dos colegas, pois cada um vai seguir o seu caminho profissional e o contato será mais difícil.
A vida tem de seguir, com os seus momentos bons e as suas dificuldades. É assim que funciona. Acaba um ciclo, começa outro. Mas o que não irão acabar são as lembranças da turma 03511 de Jornalismo da Uniara. Saibam que vocês foram muito importantes e especiais para mim. Muito obrigado a todos. Vocês são demais."
Acreditei! Apostei! Ganhei!
Na quinta série: ... esse aluno tem futuro!
Hoje: ... o resultado do seu esforço e talento!
Parabéns, Celso!
Parabéns aos seus Familiares!
Sucesso, hoje e sempre!
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